Montemor-o-Velho

Montemor-o-Velho é uma vila portuguesa no Distrito de Coimbra, região Centro e sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 24 900 habitantes. Situa-se a uma altitude média de 5 m acima do nível médio do mar.

Itinerário de Montemor-o-velho ao Piodão

Dia 1 | 79 km
Montemor-o-Velho/Tentúgal/ Condeixa-a-Velha/ Lousã
A partir do castelo de Montemor-
-o-Velho, tome a N347 até Quinhendros. Continue por mais 100 m e vire à direita para a N111. Prossiga até à Carapinheira e vireà esquerda na placa que indica Tentúgal. O centro da vila fica a cerca de 500 metros.
Ao sair de Tentúgal, tome novamente a N111 até Alcarraques. Cerca de um 1 km mais à frente, siga pelo IP3 em direcção a Coimbra/Condeixa.
Faça 17 km até à saída de Soure/ Lousã/N342. Próximo de Cernache vire à direita na indicação N1/IC2/IC3 e continue por mais 2 km, até chegar a Condeixa-a-Velha. As ruínas de Conímbriga encontram-se sinalizadas.Deixe Condeixa-a-Velha
e tome o IC3. Depois de passar Condeixa-a-Nova vire à esquerda
para a N342. Siga sempre em frente, passando por Miranda do Corvo,
até chegar à Lousã.

Onde Comer

01:24 Publicada por Sara Santos 0 comentários
Restaurante Ramalhão: Rua Tenente Valadim 24, Montemor-
-o-Velho, tel. 239 689 435.
Preço médio por refeição: €15

Restaurante Bar Gota D’Água: Ronqueira, tel. 235 711 331.
Preço médio por refeição: €15

Panoramas da Serra de Lousã

01:15 Publicada por Sara Santos 0 comentários
Estamos já a dois passos do Piódão, uma das dez aldeias históricas de Portugal, classificada como Imóvel de Interesse Público em 1978. Após quilómetros de floresta desabitada, surge-nos como uma aparição com as suas casinhas de xisto equilibradas em socalcos ao sabor do monte.

De Lousã até Piódão passando por Góis e Arganil

01:10 Publicada por Sara Santos 0 comentários
A Lousã é uma caixinha de surpresas tanto para os que preferem as emoções fortes do parapente, do cannyoning ou da BTT como para quem passeia tranquilamente de jipe pelas estradinhas sinuosas da serra homónima. As paisagens, feitas de floresta densa, vales profundos e declives rasgados por riachos e cascatas, são sublimes.

Montemor-o-Velho a Lousã passando por Tentúgal e Condeixa-a-velha


O nosso périplo teve início no castelo medieval de Montemor-o-Velho. Guarda a Torre de Menagem, a Torre do Relógio, o Palácio das Infantas, o Castelejo e a Igreja de Santa Maria de Alcáçova, um dos poucos templos na vila diariamente abertos ao público, sendo a sua arquitectura actual um misto do gótico com o manuelino.
Relvado e ajardinado, o castelo é dos lugares mais agradáveis desta vila pacata. Ainda para mais está equipado com uma confortável casa de chá de linhas contemporâneas. Com uma vegetação cada vez mais rara de juncos, salgueiros, amieiros, freixos, choupos e nenúfares, entre outras espécies, representa, conjuntamente com os vizinhos pauis de Arzila e da Madriz, um dos últimos exemplos deste tipo de zona húmida na região centro.
Para colmatar o passeio, passe pelo Restaurante Ramalhão. O arroz é a especialidade local, pelo que não deixe de experimentar o “dito” de lampreia à moda de Montemor, o entrecosto de vinha d’alhos com arroz de espigos ou o arroz malandrinho de galinha vadia.
São os pastéis que lhe fazem a fama actual, mas Tentúgal é, desde tempos remotos, frequentada pelas mais reputadas e afortunadas famílias. Restam desses tempos magníficos solares hoje arruinados, meia dúzia de igrejas relativamente bem conservadas, algumas praças belíssimas e, claro está, uma das receitas mais afamadas da doçaria nacional, herança carmelita.
A mais antiga doceira da vila, Natália, é actualmente proprietária de uma das nove fábricas/confeitarias que produzem e vendem os pastéis de Tentúgal – a Afonso. Criada em meados de 70 do século passado, esta pastelaria oferece aos gulosos de passagem não só os tradicionais pastéis de Tentúgal como criações originais da família, entre outros doces únicos na região, à semelhança da Espiga Doce.

Satisfeitas as papila gustativas há que seguir para Conímbriga, onde se encontram os vestígios de uma das mais fulgurantes cidades romanas da Península Ibérica, habitada, pelo menos, entre o século IX a. C. e os séculos VII-VIII da nossa era. Mosaicos, lojas, casas, banhos e até um cemitério constam da exposição a céu aberto, complementada pelo acervo do museu, um conjunto de colecções diversificadas, ilustrativas da evolução histórica do lugar.
Os dias curtos de Inverno ditam, entretanto, a nossa ida para a Lousã. Aguardam-nos Manuel e Maria José, dois apaixonados pela serra que se encontram à frente da unidade
de turismo rural Quintal de Além do Ribeiro, onde iremos dormir.
A casa, com mais de dois séculos de existência, foi totalmente recuperada, preservando, entre outras relíquias, mobiliário do Romantismo, uma colecção admirável de rádios antigos e uma mala indo-portuguesa onde são servidos os pequenos-almoços.

Percurso de Montemor-o-velho

05:19 Publicada por Sara Santos 0 comentários

De Montemor-o-Velho até Piódão, na Serra do Açor, passando pela bucólica Lousã, evitámos as cidades e acompanhámos o curso dos rios Mondego, Ceira e Alva em direcção ao coração do país, para redescobrir gentes generosas, uma gastronomia soberba e paisagens pintadas a verde, aparentemente imunes aos nefastos efeitos da civilização.

Vista geral desta pacata vila beirã
Aldeias perdidas e novamente achadas, cascatas límpidas, matas protegidas, habitadas por cervos, raposas e javalis preencheram dois dias ao volante que nos apeteceu prolongar pela semana fora.